Jorge Gonçalves © 2024

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  1. ABERTURAS E FIGURAS (2024)

    Partindo da poesia concreta e experimental portuguesa dos anos 60 e 70, o trabalho incide sobre a composição de partituras coreográficas, que desdobram a visualidade das relações entre as dimensões gestuais e vocais, das poéticas produzidas pelos performers. A dança torna-se uma abertura por entre o despropósito e o concreto, constituindo figuras dinâmicas que espacializam as significações geradas pelas dobras dos gestos e as curvas das palavras.

    Direção Jorge Gonçalves
    Interpretação Alita Rui Maia, Ana Isabel Moreira, Ana Rita Soares, Diana Beatriz Queirós, Inês Santos, Joana Sofia Gomes, Lara Silva Saleiro, Leonor Pereira Moreira, Luísa Miguel Balio, Mafalda Galrão Alves, Mafalda Martins, Mónica Rosalina Vieira, Viviana Filipa Alves, Beatriz Soares Fernandes, Carolina Soares Leite, Francisco Toscani, Gabriela Alberto Costa, Inês Ferreira Gonçalves, Inês Madureira Santos, Leonor Truta, Maria Varela Vieira, Mariana Pacheco, Matilde Oliveira Brochado, Mia Isabella Urdaneta, Soraia Filipa Ferreira e Tatiana Correia.

    Première 16 & 17 Fevereiro 2024, Teatro Helena Sá e Costa, Porto 

  2. AMARGA (2023)

    AMARGA é um lugar de arrebatamento, um espaço constituído por uma musculatura robusta de excessos, adversidades, contratempos e contrariedades. Aqui, os performers vivem de intensidades rasantes, não de colisão nem de resiliência, mas de proximidades com o outro, moldando experiências, curvando-se em futuros incertos e vulnerabilizando as suas incompatibilidades. Como um encantamento, recortado e dobrado pela língua, voz e corpo, o trabalho coreográfico explora paralelismos entre atração e tensão, e desloca-se afetivamente entre memória, arquivo e poder. 

    Direção: Jorge Gonçalves
    Interpretação: Alice Andrade, Ana Isabel Oliveira, Carla Margarida Rocha, Ema Rebelo, Francisco Leocádio, Hélia Viterbo, Laura Afonso, Mafalda Oliveira, Mariana Leite, Mariana Roboredo, Miriam Gil Belinha, Nicole Vercesi, Sofia Ludovico, Tiago Conceição, Ana Filipa Ferreira, Beatriz Carvalho, Carolina Maria Pegas, Edna Francisca Costa, Gabriel Rodrigues Cruz, Inês Filipa Matias, Lara Filipa Silva, Lara Soraia Sousa, Letícia Pinto, Marco Gomes, Matilde Ferreira, Raquel Mota, Sara Marinho, Tiago Fernandes, Tomás Gomes e Victória Assunção. [Alunos do 2.º ano de Dança do balleteatro Escola Profissional].

    Première 3 Abril 2023, Coliseu do Porto Ageas, Porto

  3. BESTIÁRIO CINÉTICO (2022)

    Na construção de um bestiário cinético, resvalamo-nos em coisas causais e fantásticas, que atravessam o nosso imaginário comum e manifestam intensidades interpretativas de como transpiramos a contemporaneidade e as novas simbologias. Deste modo, instalamo-nos em palco, com uma série de experiências coletivas e temperamentais, que se movimentam entre a plasticidade com que nos materializamos e a petrificação pulverizada de vozes e corpos.

    Direção: Jorge Gonçalves
    Interpretação: Alexandre Magalhães, Ana Castro, Andreia Resende, Bárbara Silva, Beatriz Silva, Camila Campos, Carmen Santos, Daniela Ribeiro, Eduarda Cunha, Filipe Antunes, Flávia Pinho, Francisco Figueiredo, Gabriela Teixeira, Inês Nunes, Inês Guerra, Inês Gouveia, Isabel Correia, Leonor Ferreira, Maria João Carvalho, Mariana Barriga, Mariana Silva, Marjorie Silva, Rita Oliveira e Tatiana Silva [Alunos do 3.º ano de Dança do balleteatro Escola Profissional].

    Première 4 Março 2022, Teatro Helena Sá e Costa, Porto 

  4. DELÍRIO ENTRE COISAS E A INTANGIBILIDADE DOS PARADOXOS (2021)

    Delírio entre coisas e a intangibilidade dos paradoxos é uma dança que explora o devaneio das linguagens coreográficas dos performers através de excessos de sentido de humor e da ausência de temperamentos afetivos. Trabalhando com o arrebatamento das suas próprias gestualidades com ironia ou desconsertos emotivos, estes corpos ocupam-se na transmissão de modos de estar no mundo, evocados a partir de um alheamento dilacerante das matérias com que se ocupam.

    Direção: Jorge Gonçalves

    Interpretação: Ana Mendes, Beatriz Almeida, Beatriz Silva, Carolina Pereira, Círia Martins, Clara Barros, Cristiana Neto, Diogo Gomes, Fabiana Pinto, Francisca Silva, Francisco Flores, Inês Ferreira, Inês Neves, Inês Silva, Ivone Neves, Joana Mendonça, Lara Almeida, Lara Rodrigues, Luana Oliveira, Luna Catañeda, Maria Inês Vieira, Marta Oliveira, Matilde Araújo, Paulo Martins, Salomé Moreira, Sara Rocha, Susana Pires, Tatiana Martins, Yohana Gonçalves. [Alunos do 1.º ano de Dança do balleteatro Escola Profissional]

    Première 28 Junho 2021, Coliseu do Porto Ageas, Porto

  5. EXCESSIVAMENTE COMUM (2020)

    Excessivamente comum é um delírio colectivo, onde cada um dos performers constrói uma série de espaços artificiais, em que exploram interruptamente formas afectivas e diferentes temporalidades, para o excederem. Através de uma gestualidade compulsiva e retroactiva, estes corpos sobreocupam-se com a sua própria linguagem coreográfica para ostentarem uma dança que transforma as suas materialidades e sensações em excessos, em reservas de resistência à forma que as suas subjectividades tendem a capturar.

    Direção: Jorge Gonçalves
    Interpretação: Adão Pinto, Ana Nunes, Ana Martins, Anita Campos, Beatriz Sampaio, Catarina Verbruggen, Inês Silva, Joana Sousa, Joana Mota, Leonor Rocha, Maria Inês Pereira, Maria Jamim Correia, Natacha Lobo, Renata Ferreira, Sofia Silva, Alexandra Ferreira, Ana Silva, Ana Pereira, Ana Fernandes, Andreia Nascimento, Carolina Mota, Clara Alves, Francisca Dias, Guilherme Vieira, Isa Santos, Maria João Carrasco, Maria Miranda Leal, Núria Monteiro, Sara Rodrigues, Sofia Pereira [Alunos do 2.º ano do Curso de Dança do balleteatro Escola Profissional]

    Première 26 Fevereiro 2021, Coliseu do Porto Ageas, Porto

  6. COMPLEXOS PERIFÉRICOS E INTIMIDADE DE UMA GEOMETRIA (2020)

    Os performers trabalham em estados afetivos dentro de estruturas pré-definidas de espaço e tempo que intensificam em torno de proposições ficcionais que se situam entre celebrações e manifestações. Desde as mais exigentes coreograficamente, que vão do detalhe hipnótico e visual, até às mais emancipadas e arqueáveis onde o grito de força é admissível e não tem forma. Da fisicalidade do gesto até à emotividade, este processo interessa-nos desenvolver para diferentes estados de afecção das imagens produzidas em tempo real. Estas serão trabalhadas em suspensão, pausa ou duração e em palco, as imagens surgirão como se não soubessem existir.

    Conceito e Coreografia Jorge Gonçalves

    capítulo 1 – a manifestaçãocom Adriana Ribeiro, Ana Gomes, Ana Carvalho, Beatriz Sá, Bruna Matos, Joana Afonso, Maria Borges, Maria Santos, Nádia Pais, Patrícia Silva, Rafael Castro e Tatiana Ribeiro [Estudantes de dança do 2º ano de Dança do Balleteatro]

    capítulo 2 – a celebraçãocom Ana Moreira, Ana Campos, Ana Nunes, Catarina Cardoso, Diana Oliveira, Francisca Narciso, Haidé Ribeiro, João Teixeira, Juliana Gomes, Mafalda Leal, Márcio Sousa, Maria Campos e Marta Oliveira.  [Estudantes de dança do 2º ano de Dança do Balleteatro]

    Première 22 & 23 Fevereiro 2019, Teatro Helena Sá e Costa, Porto

  7. UMA MÃO QUE ARRANCA UMA FRASE DE DENTRO (2014)

    Trabalhar em dança, por vezes, implica o estudo do silenciar das práticas de gestos para reviver modos de estar no mundo. Para tornar visível estes gestos, é necessário voltar a exteriorizar processos de interiorização. Neste ténue processo de por cá para fora o que está lá dentro, há todo um mundo que se vai actualizando e implodindo como cenário à afirmação: Não mais do que isto.

    Conceito & Coreografia Jorge Gonçalves

    Performance Afonso Cunha, Ana Filipa Sousa, Ana Francisca Vieira, Ana Rita Silva, Andreia Alpuim, Ândria Gonçalves, Bárbara Sequeira, Beatriz Machado, Beatriz Martins, Bruno Santos, Catarina Teixeira, Filipa Duarte, Gabriela Barros, José Meireles, Katycilanne Reis, Luana Andrade, Márcio Duarte, Maria Inês Portela, Paulo Faria, Raquel Santos, Renata Calado, Rui Machado e Sara Barbosa. [Alunos do 3.º ano de Dança do balleteatro Escola Profissional].

    Première 31 Maio & 1 Junho 2014, Fundação de Serralves, Porto